NAR

NAR - Núcleo de Arte de Riachos, é um núcleo do Museu Agrícola de Riachos, onde estabelece a sua sede.

Rege-se pelo seu Regulamento Interno e pelos Estatutos da ADPHNRR - Associação para a Defesa do Património Histórico e Natural da Região de Riachos.

Visa especificamente preservar, apoiar, promover, divulgar, e desenvolver as Artes e a Cultura em Riachos.

Os artistas encontram-se e desenvolvem as suas actividades artísticas e criativas
num espaço denominado OFICINA d'ARTE



segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Exposição de Fotografia de Walter Reis no Museu Agrícola

 
O Núcleo de Arte de Riachos convida-o a estar presente na inauguração da exposição de fotografia de Walter Reis, na Galeria das Artes do Museu Agrícola de Riachos, no sábado, dia 3 de outubro, às 16h, e a tomar parte no Porto de Honra na presença do Artista. 
 

 Sobre WALTER REIS

José Walter Corujo dos Reis nasceu no Entroncamento em 4 de Abril de 1950. Desde cedo se interessou pelas imagens e no tempo possível a fotografia preencheu essa vocação.
No Colégio Mouzinho de Albuquerque foi aluno de desenho do professor Abílio Meireles.
Combatente em Moçambique durante a Guerra Colonial, fotografou por sua conta e risco tudo o que foi possível.
No regresso e no seguimento de um convívio de vários anos com o pintor Mota e Sousa que viveu e trabalhou no Entroncamento, juntou à fotografia o gosto pela pintura a óleo, técnica que está na origem do seu trabalho plástico.
Relativamente à pintura, participou em várias mostras e exposições em Santarém, chamusca, Entroncamento, Tancos e Torres Novas.
Já como membro do Núcleo de Arte de Riachos tem realizado nos dois últimos anos algumas mostras de pintura e divulgado o seu trabalho, nomeadamente em Riachos, Entroncamento e Torres Novas e, na poesia tem sido um membro muito participativo e ativo nas iniciativas do NAR nesta área, designadamente nos encontros realizados mensalmente.

Em relação à fotografia, herdou de seu pai o gosto e o saber que também já vinha de seu avô António dos Reis. Ensinou-lhe como se ensinava naquele tempo e deu bases técnicas ao “fixar de imagem” que o acompanha até hoje. Os livros acrescentaram o gosto à técnica, e não para de aprender.
Durante o serviço militar, com a Comissão em Moçambique, fixou em papel e em diapositivos milhares de imagens que são um acervo que, à falta de referências escritas, resultará num monte enorme de documentos sem nome. Fica a “IMAGEM”.
No trabalho de laboratório, por falta de alternativas, teve que construir muito do seu equipamento, do qual conserva ainda algumas peças. Construiu 9 ampliadores.
Nos anos noventa, promoveu no Entroncamento vários cursos de fotografia onde partilhou gostos e saberes e fez um “monte” de amigos. Os encontros realizaram-se em vários locais, mas foi no Salão dos Bombeiros Voluntários que decorreu a maioria dos encontros, e algumas das exposições de fotografia que foram levadas a cabo.
O nome destinado ao grupo era GAFE – Grupo de Amadores de Fotografia do Entroncamento, que nunca foi oficializado por falta de apoio por parte de quem o podia fazer.
Walter Reis foi convidado e deu no Liceu do Entroncamento um curso de verão de fotografia, do qual ficaram boas recordações. Fica, no fim disto tudo, o vício da IMAGEM que o vai acompanhar até um dia.

Ourives de profissão reserva à imagem, fotografada ou pintada o que as obrigações diárias lhe deixam em tempo livre.

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