Amor meu que, tão furtivo, me fugiste,
Deixando baralhada a minha mente,
Dizendo não me amar, tão de repente,
Deixando-me tão só, sofrido e triste,
Se ness’outro lar pra onde partiste,
Não recordas o amor que por mim sentes
Ou sem qualquer pudor a todos mentes,
Não esqueças esta dor que em mim existe.
E se vires que eu posso merecer
Algum amor, do pouco que restou
E qu’inda possas ter p’ra me oferecer,
Pede à Virgem que, eu sei, também amou,
Que te ensine a me olhar e em mim ver
A paixão que, por ti, em mim ficou.
Deixando baralhada a minha mente,
Dizendo não me amar, tão de repente,
Deixando-me tão só, sofrido e triste,
Se ness’outro lar pra onde partiste,
Não recordas o amor que por mim sentes
Ou sem qualquer pudor a todos mentes,
Não esqueças esta dor que em mim existe.
E se vires que eu posso merecer
Algum amor, do pouco que restou
E qu’inda possas ter p’ra me oferecer,
Pede à Virgem que, eu sei, também amou,
Que te ensine a me olhar e em mim ver
A paixão que, por ti, em mim ficou.
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